- «A procura do castelhano disparou nas escolas públicas do Alentejo e já atinge números considerados "surpreendentes" pelos próprios professores. No total, existem 2477 alunos a estudarem espanhol, repartidos por 280 turmas, quando em 2004 não iam além dos 786 estudantes e 48 turmas, segundo dados revelados pela Direcção Regional de Educação. (...) a leitura que as famílias e os jovens começaram a fazer é a de que os cenários de empregabilidade e formação em certas áreas, como acontece com a medicina, conduzem à definição de uma estratégia que privilegia Espanha.» (Diário de Notícias)
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
Falta acrescentar que aprender castelhano é muito mais fácil do que francês, já para não falar do alemão... e que estamos a falar de escolhas de crianças de 12 anos.
ResponderEliminarSó quem andar muito desatento se pode admirar disto, basta ver anúncios de trabalho onde já aparecem muitas empresas a pedir quem fale castelhano.
ResponderEliminarQual é a admiração, deste lado é só garganta.
Os meninos escolhem Castelhano porque pensam que é mais fácil.
ResponderEliminarDepois até choram com a gramática castelhena.
Relacionar tal facto com o desejo de vir a optar por medicina, é ir longe demais.
Ter "Castelhano" no currículo é tão importante como ter "Informática no âmbito do utilizador, Windows e Oficce"
É interessante, mas nada que não se aprenda com um pouco de prática.
Podiam aproveitar o facto de sermos Portugueses, tirar uma língua culturalmente mais afastada, tipo francês ou alemão, e usar a proximidade linguística com o espanhol, para, com a prática aprender essa língua. E dessa forma estar mais apetrechados para uma Europa multi cultural, e não apenas para uma ibéria demasiado próxima culturalmente.
DarthLion
E para quando os espanhóis a procurarem a língus de Luís de Camões?
ResponderEliminar«E para quando os espanhóis a procurarem a língus de Luís de Camões?»
ResponderEliminarQuando tiverem interesse nisso...
Mas têm interesse nisso. Referindo o exemplo dado na notícia, o mercado de trabalho natural para técnicos de saúde espanhóis desempregados é Portugal e não o oposto. Isto porque só na área de Madrid há milhares de médicos desempregados.
ResponderEliminarA formação é outra história (e outra máfia) e os próprios alunos de medicina em Portugal há muito que se conformam em estudar pelas traduções castelhanas dos manuais.
Dorean,
ResponderEliminarse têm interesse nisso, porque será que não o aprendem?
Vai ao IPO de Lisboa, por exemplo, e verás quantos o aprenderam por necessidade.
ResponderEliminarMas, de acordo, é um nicho que poderá ser transitório: ao contrário do português, o espanhol não subalterniza o seu país em queixumes fatalistas.
«ao contrário do português, o espanhol não subalterniza o seu país em queixumes fatalistas»
ResponderEliminarEssa é que é essa... ;)