«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
quarta-feira, 26 de abril de 2006
25 de Abril: e depois dos cravos?
Odiscurso tentou tanto ser abrangente que transformou a falta do cravo numa teimosia reacionarosa. O que virá a seguir?
carlos esperança disse: "Os que repudiam os cravos (...)"
No caso do presente presidente, este comentário até estará correcto: desde os tempos de faculdade (no antigo ISCEF, agora ISEG) que o senhor sempre se esquivou a qualquer definição política que pudesse comprometer um futuro adivinhado 'brilhante'.
Os "fascistas", como sabeis, eram uma nomenclatura catedrocrática, logo manter livre de maus-olhados o caminho para a pós-graduação seria condição necessária para um dia alcançar o poder.
A verdade é que o outro presidente, sem nunca ter deixado de mostrar o cravo ao peito, também se baldou às greves académicas, e exactamente pelos mesmos motivos.
Por isso, não me parece que da ausência/presença da flor se deva retirar grande significado.
O que virá a seguir, é o que já está sendo :
ResponderEliminar"São rosas, Senhor. Rosas !"
depois de se perderem os simbolos, sera' mais facil perder-se aquilo que os simbolos representam?
ResponderEliminarRicardo,
ResponderEliminaro problema é mesmo esse.
Os que repudiam os cravos são os que têm vergonha de assumir que, sem a Revolução de Abril, não teriam passado de serventuários do fascismo.
ResponderEliminarcarlos esperança disse:
ResponderEliminar"Os que repudiam os cravos (...)"
No caso do presente presidente, este comentário até estará correcto: desde os tempos de faculdade (no antigo ISCEF, agora ISEG) que o senhor sempre se esquivou a qualquer definição política que pudesse comprometer um futuro adivinhado 'brilhante'.
Os "fascistas", como sabeis, eram uma nomenclatura catedrocrática, logo manter livre de maus-olhados o caminho para a pós-graduação seria condição necessária para um dia alcançar o poder.
A verdade é que o outro presidente, sem nunca ter deixado de mostrar o cravo ao peito, também se baldou às greves académicas, e exactamente pelos mesmos motivos.
Por isso, não me parece que da ausência/presença da flor se deva retirar grande significado.
Ele nunca usou cravo nestas ocasiões. Se usasse iam chamá-lo oportunista.
ResponderEliminarE a Liberdade é muito mais do que os seus símbolos. Afinal, o que o PR fez não foi usar da sua liberdade para não usar o cravo?
"Ele nunca usou cravo nestas ocasiões."
ResponderEliminarTambém (graças aos deuses) nunca tinha sido presidente...
Caríssimo Ricardo Alves,
O discurso foi uma tanga bocejante de lobo travestido de lobo com boas intenções canhotas :-)
corrigindo:
ResponderEliminarlobo travestido de cordeiro...
«Ele nunca usou cravo nestas ocasiões. Se usasse iam chamá-lo oportunista.»
ResponderEliminarCaro Marco,
e como qualificas o facto de se ter cantado o «Grândola, Vila Morena» numa das acções de campanha de Cavaco?
Cavaco dá uma no cravo outra na ferradura. Deixem-no lá! Sinceramente, saber se o homem ia ou nao de cravo ao peito é o menos importante!
ResponderEliminarRicardo,
ResponderEliminarAcho que deixei a resposta implícita...
:-)
Está bem, Marco... ;)
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